Celebração pela Semana de Oração pela Unidade Cristã acontece dia 24 em Joinville
Neste ano a SOUC tem como tema “Aprendei a fazer o bem, procurai a justiça” (Is 1, 17)
23.05.2023 - 15:24:48
Promovida mundialmente pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e pelo Conselho Mundial de Igrejas, a Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) acontece em períodos diferentes nos dois hemisférios. No hemisfério Norte, o período tradicional para a Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) é de 18 a 25 de janeiro.
No hemisfério Sul, como é o caso do Brasil, as Igrejas geralmente celebram a Semana de Oração no período de Pentecostes, que este ano ocorre de 22 a 28 de maio. A SOUC é também um momento simbólico para a unidade da Igreja. No Brasil, o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (CONIC) organiza as iniciativas para a celebração da Semana.
Celebração Ecumênica em JoinvilleNa Diocese de Joinville acontecerá uma celebração ecumênica, no dia 24 de maio, às 19h30, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, do bairro Glória. Essa celebração é organizada pelo Movimento Ecumênico de Joinville (Movej).
Sobre o temaO tema que inspira a SOUC em 2023 é “Aprendei a fazer o bem, procurai a justiça” (Is 1, 17) foi escolhido e preparado por um grupo ecumênico dos Estados Unidos da América, a convite do Conselho de Igrejas de Minnesota. Minnesota caracteriza-se, historicamente, pela profunda disparidade racial. Entre as inúmeras violências racistas, destaca-se a ocorrida no dia 26 de dezembro de 1862, quando 38 pessoas da etnia indígena Dakota foram enforcadas em Mankato. As execuções ocorreram no contexto da guerra travada entre os Estados Unidos e o povo Dakota. No momento da execução, as 38 pessoas cantaram o hino Wakantanka taku nitawa (Muitos e Grandes).
A brutalidade do massacre contra o povo Dakota não contribuiu para que, ao longo dos anos, fossem assumidos compromissos para o enfrentamento ao racismo. Ao contrário, outras histórias tão cruéis como a ocorrida em 1862 aconteceram. A mais recente, que repercutiu globalmente, foi o assassinato de George Floyd, em março de 2020, no contexto da covid-19. O crime foi cometido pelo policial de Minneapolis, Derek Chauvin. Este crime, perpetrado por um agente a serviço do Estado, mobilizou a população afro-americana, que denunciou os inúmeros crimes racistas que ocorrem diariamente no país. Esta onda de mobilização e denúncia ficou conhecida como “Vidas negras importam” e contribuiu para a amplificação das denúncias de crimes racistas que ocorrem diariamente em diferentes países, incluindo no Brasil.
A brutalidade do massacre contra o povo Dakota não contribuiu para que, ao longo dos anos, fossem assumidos compromissos para o enfrentamento ao racismo. Ao contrário, outras histórias tão cruéis como a ocorrida em 1862 aconteceram. A mais recente, que repercutiu globalmente, foi o assassinato de George Floyd, em março de 2020, no contexto da covid-19. O crime foi cometido pelo policial de Minneapolis, Derek Chauvin. Este crime, perpetrado por um agente a serviço do Estado, mobilizou a população afro-americana, que denunciou os inúmeros crimes racistas que ocorrem diariamente no país. Esta onda de mobilização e denúncia ficou conhecida como “Vidas negras importam” e contribuiu para a amplificação das denúncias de crimes racistas que ocorrem diariamente em diferentes países, incluindo no Brasil.
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Fonte Cnbb Nacional