Diocese de Joinville completa 96 anos: você sabia destes fatos?

Conheça algumas curiosidades que marcam a história da Diocese de Joinville

A Diocese de Joinville está completando 96 anos de existência neste dia 17 de de janeiro. Para comemorar a data e seguir no clima de preparação para o centenário que será completado em 2027, queremos contar algumas curiosidades e fatos sobre a história da Diocese. Quem conta as histórias são alguns padres. 

Veja também em vídeo:

Como era o Seminário Divino Espírito Santo nos anos 80

O padre Felício Girelli foi reitor do Seminário Menor Divino Espírito Santo entre os anos de 1981 a 1987 e acompanhou a formação de diversos seminaristas. Entre as principais lembranças do período, o sacerdote conta sobre como os jovens vocacionados eram desafiados a cuidar da sua fé, mas também a manter a estrutura do local. Entre os fatos, estava a necessidade de cuidar de galinhas, frangos, porcos e hortaliças que seriam seus alimentos também.

Os desafios da Catequese, várias décadas atrás, na época de Dom Gregório

Com uma realidade pastoral e envolvimento de leigos muito diferente da atual, a Catequese era tarefa desafiadora, como conta monsenhor Juca (José Chafi Francisco). Já no período de Dom Gregório Warmeling, existia a preocupação com a formação de catequistas que pudessem atuar nesse processo de iniciação à vida cristã. Contudo, a tarefa de ser catequista exigia do monsenhor Juca muito esforço em deslocamento, inclusive fazendo trajetos de barco. Era o caso de quando o sacerdote dava catequese na região do Morro do Amaral. Ele partia do Mercado Municipal, de barco, pelo Rio Cachoeira até a Baía da Babitonga para atender os catequizandos. 

O papel da Igreja na organização da comunidade pelas suas necessidades

O padre Fausto Nicomedes Schmitz tem sua trajetória marcada pelo apoio aos movimentos populares. Um dos fatos que ele conta é sobre o processo de alargamento da rua Prefeito Baltazar Buschle, que liga os bairros Boa Vista e Espinheiros. Os bairros da região cresciam, movidos pelo desenvolvimento das indústrias da vizinhança, mas a estrutura da cidade não acompanhava o ritmo. Segundo o sacerdote, foram vários casos de ciclistas acidentados na rua em questão, ao ponto da comunidade se organizar para protestar por suas reivindicações. A saída foi celebrar duas Missas no local onde aconteceram os acidentes.

O presente de Dom Gregório que até hoje não foi entregue

Antes de falecer, Dom Gregório Warmeling deixou alguns objetos pessoais aos cuidados do monsenhor Juca. O bispo também deixou as instruções de quem deveria receber aqueles presentes. A cruz peitoral, anel e báculo seguem guardados até hoje aguardando o primeiro padre da Diocese de Joinville a ser nomeado bispo. Quando isso acontecer, os primeiros presentes do novo bispo já estarão garantidos.

No canal do YouTube da Diocese de Joinville, você também pode assistir ao vídeo em que são contados os primeiros anos da diocese após a sua fundação e a chegada do primeiro bispo, Dom Pio de Freitas: