Dom Francisco Carlos Bach apresenta o trabalho da comissão especial para a proteção da criança e do adolescente
A comissão foi nomeada no final de 2021 e tem como objetivo ajudar a Igreja do Brasil a efetivar o pedido do Papa
27.04.2022 - 08:40:17
O bispo de Joinville (SC), presidente do regional Sul 4 da CNBB e da Comissão Especial para a Proteção da Criança e do Adolescente, Dom Francisco Carlos Bach, apresentou nesta terça-feira (26), durante a 59ª Assembleia Geral da CNBB, realizada de forma virtual, o trabalho da Comissão Especial para a Proteção da Criança e do Adolescente da CNBB.
A atual composição da Comissão especial para a proteção da criança e do adolescente da CNBB foi nomeada no final de 2021 e tem como objetivo ajudar a Igreja do Brasil a efetivar o pedido do Papa e tem parceria com o Núcleo Lux Mundi.
Segundo dom Francisco, o Núcleo Lux Mundi é o braço executivo da Comissão. "Cabe ao Núcleo auxiliar as Igrejas particulares e Institutos de Vida Consagrada na aplicação de políticas para prevenção e encaminhamentos relacionados aos casos de abusos sexuais na Igreja. O Núcleo Lux Mundi é o braço executivo da Comissão”.
Para cumprir o objetivo concreto do Núcleo Lux neste momento, que é ajudar na constituição dos Serviços de Proteção, seu regulamento e formação de seus membros, está sendo realizada uma pesquisa por meio de um formulário enviado a todas as dioceses do Brasil. O secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, reforçou a importância de todas as dioceses participarem para ajudar no mapeamento dos grupos de trabalho com este objetivo que já estão instituídos pelo Brasil.
O contato com a Comissão Especial para a Proteção da Criança e do Adolescente da CNBB pode ser feito pelo telefone (61) 98303-4554, com Elaine Tag, secretária do Núcleo Lux Mundi.
Dom Francisco reforçou que ainda há um enorme trabalho a ser feito pela Comissão, que envolve formação do clero atual e futuro e dos leigos das comissões diocesana em prevenção, responsabilidades episcopais, consequência e procedimentos a serem tomados em diversas situações de abusos que porventura sejam relatados à Igreja.
Para auxiliar nesta demanda, a Comissão está trabalhando em um Manual de Procedimentos que irá contemplar a prevenção, a intervenção em caso de assinalações, a proteção do possível abusado e do denunciado e demais questões que possam envolver esses casos.
Afinal, segundo dom Francisco, é preciso auxiliar a Igreja a lidar com estas questões, o que não pode é se calar: “a pior decisão é cruzar os braços. O grande pecado que podemos cometer é não investigar”.
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Fonte CNBB