GBR 2 de março: 10º Encontro
Encontro sobre o Evangelho do domingo 7 de março de 2021 - João 2,13-25 "Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio."
01.03.2021 - 14:57:13
Preparação da casa: Bíblia, vela e moedas.Canto: Eis o tempo de conversão
Animador: Irmãos e irmãs, a Quaresma é tempo de conversão e de renovação batismal. O caminho da quaresma nos convida e nos ajuda a redescobrir o significado do Batismo, que nos fez entrar, de uma vez por todas, no “mistério pascal” de Jesus. Iniciemos este encontro, renovando nossa experiência de fé: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.Todos: Vinde, Espírito Santo...
RECORDAÇÃO DA VIDAA: Qual foi o Evangelho do nosso último encontro? O que refletimos no encontro da semana passada?A: Qual o compromisso assumido?
LEITURAO que o texto diz?A: O Evangelho que ouviremos apresenta o episódio em que Jesus expulsa os vendilhões do Templo de Jerusalém: “Não façais da casa do meu Pai uma casa de comércio!”.Canto: Eu vim para escutar (n.18)Evangelho: João 2,13-25
Ler o texto mais uma vez e fazer breve momento de silêncio para cada um ler particularmente.A: O que Jesus encontrou no Templo que lhe causou indignação?A: Qual a atitude de Jesus diante da situação do Templo?A: O que os judeus perguntaram e qual a resposta de Jesus?A: O que disseram os judeus ao ouvirem a resposta de Jesus?
MEDITAÇÃOO que o texto diz para nós?A: Temos a dignidade de sermos templo do Espírito Santo. Estamos encorajando a justiça para a restauração da dignidade das pessoas, para a superação de conflitos e para alcançar a reconciliação social?A: Nós somos a Igreja de Jesus. Estamos animando o engajamento em ações concretas de amor à pessoa próxima? Estamos promovendo a conversão para a cultura do amor em lugar da cultura do ódio?A: O que entendemos pela frase bíblica: “O zelo por tua casa me devorará”?
ORAÇÃOO que o texto nos faz dizer a Deus?A: Através do diálogo amoroso e do testemunho da unidade na diversidade, inspirados no amor de Cristo, a Campanha da Fraternidade Ecumênica convida as comunidades de fé e pessoas de boa vontade para pensar, avaliar e identificar caminhos para a superação das polarizações e das violências que marcam o mundo atual. Rezemos a Oração da Campanha da Fraternidade Ecumênica:T: Deus da vida, da justiça e do amor, nós te bendizemos pelo dom da fraternidade e por concederes a graça de vivermos a comunhão na diversidade.Através desta Campanha da Fraternidade Ecumênica, ajuda-nos a testemunhar a beleza do diálogo como compromisso de amor, criando pontes que unem em vez de muros que separam e geram indiferença e ódio.Torna-nos pessoas sensíveis e disponíveis para servir a toda a humanidade, em especial, aos mais pobres e fragilizados, a fim de que possamos testemunhar o Teu amor redentor e partilhar suas dores e angústias, suas alegrias e esperanças, caminhando pelas veredas da amorosidade.Por Jesus Cristo, nossa paz, no Espírito Santo, sopro restaurador da vida. Amém.Pai Nosso...
CONTEMPLAÇÃOOlhar a vida como Deus olha!A: Hoje, Jesus nos convida a contemplar nossa Igreja como casa do encontro com Deus Pai. Num instante de silêncio, coloquemo-nos na presença de Jesus que nos visita com sua proposta de zelo e solidariedade. COMPROMISSOO que a Palavra de Deus nos leva a fazer?A: Nosso compromisso para esta semana será: Em nome de Cristo que é a nossa paz, vamos dialogar, comprometidos em construir a plena unidade com a paz e a fraternidade. Canto: Pelas estradas da vida (n.31) BÊNÇÃOA: Que a Palavra amorosa do Pai envolva nossa inteligência. Amém.A: Que o olhar amigo do Filho ilumine nosso coração. Amém.A: Que a força libertadora do Espírito Santo impulsione nossas decisões. Amém.A: Vamos em paz, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. A: Em cada Comunidade uma nova vocação! Rezemos uma dezena do Terço para que surjam vocações sacerdotais e religiosas em nossa Comunidade.Pai nosso, 10 Ave Marias e Glória ao Pai... APROFUNDANDOO Evangelho de hoje apresenta, na versão de João, o episódio em que Jesus expulsa os vendilhões do templo de Jerusalém (cf. Jo 2, 13-25). Ele fez este gesto com a ajuda de um chicote de cordas, virou as mesas e disse: «Não façais da casa do meu Pai uma casa de negociantes!» (v. 16). Esta ação decidida, realizada na proximidade da Páscoa, suscitou grande impressão na multidão, e a hostilidade das autoridades religiosas e de quantos se sentiram ameaçados nos seus interesses econômicos. Mas como a devemos interpretar? Sem dúvida, não era uma ação violenta, a ponto que não provocou a intervenção dos defensores da ordem pública, da polícia. Não! Mas foi entendida como uma ação típica dos profetas, que muitas vezes, em nome de Deus, denunciavam abusos e excessos. A questão que se apresentou era a da autoridade. Com efeito, os judeus perguntaram a Jesus: «Que sinal nos apresentas Tu, para procederes deste modo?» (v. 18), ou seja, que autoridade tens para fazer estas coisas? Como se exigissem a demonstração de que Ele agia verdadeiramente em nome de Deus.
Para interpretar o gesto de Jesus, de purificar a casa de Deus, os seus discípulos serviram-se de um texto bíblico tirado do Salmo 69: «O zelo pela tua casa consumir-me-á» (Jo 2, 17). Este Salmo é uma invocação de ajuda numa situação de perigo extremo, por causa do ódio dos inimigos: a situação que Jesus viverá na sua paixão. O zelo pelo Pai e pela sua casa levá-lo-á até à Cruz: o seu é o zelo de amor que leva ao sacrifício de si mesmo, não aquele falso, que tem a presunção de servir a Deus mediante a violência. Com efeito, o “sinal” que Jesus dará, como prova da sua autoridade, será precisamente a sua morte e ressurreição: «Destruí este templo — diz — e Eu voltarei a erguê-lo em três dias» (v. 19). E o evangelista comenta: «Ele falava do templo do seu corpo» (v. 21). Com a Páscoa de Jesus tem início o novo culto, no templo renovado, o culto do amor, e o novo templo é Ele mesmo.
A atitude de Jesus exorta-nos a levar a nossa vida não à procura das nossas vantagens e interesses, mas pela glória de Deus, que é o amor. Somos chamados a ter sempre presente aquelas palavras incisivas de Jesus: «Não façais da casa do meu Pai uma casa de negociantes!» (v. 16). É muito desagradável, quando a Igreja escorrega nesta atitude de transformar a casa de Deus num mercado. Estas palavras ajudam-nos a afastar o perigo de fazer também da nossa alma, que é a morada de Deus, um lugar de mercado, vivendo continuamente em busca da nossa vantagem, e não no amor generoso e solidário. Este ensinamento de Jesus é sempre atual, não apenas para as comunidades eclesiais, mas também para os indivíduos, para as comunidades civis e para a sociedade inteira. Com efeito, é comum a tentação de se aproveitar de atividades boas, às vezes necessárias, para cultivar interesses particulares, ou até ilícitos. É um perigo grave, especialmente quando instrumentaliza o próprio Deus e o culto que lhe é devido, ou então o serviço ao homem, sua imagem. Por isso, naquela circunstância Jesus agiu de “maneira forte”, para nos despertar deste perigo mortal.
A Virgem Maria nos ampare no compromisso de fazer da Quaresma uma boa ocasião para reconhecer Deus como único Senhor da nossa vida, tirando do nosso coração e das nossas obras todas as formas de idolatria.(PAPA FRANCISCO, ANGELUS, Praça São Pedro, III Domingo de Quaresma, 4 de março de 2018)
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Fonte Diocese de Joinville