Maria em Missão: o sacramento do Crisma em Moma
31.07.2019
A jovem Maria Isabel Tromm, da Diocese de Joinville, realiza projeto missionário no distrito de Moma, em Moçambique e envia relato sobre a experiência das celebrações de Crisma no continente Africano. Ela é uma leiga missionária e participa do Projeto Igrejas Solidárias.
Confira abaixo o relato da missionária:
"Entre os dias 23 e 27 de julho aconteceram as celebrações de Crisma nas seis zonas que pertencem à paróquia São Paulo Apóstolo, de Larde. Este sacramento já era esperado desde 2015, último ano em que o bispo esteve na paróquia com esta motivação. Assim, os catecúmenos permaneceram na catequese e na vivência da comunidade desde então.
Aqui a catequese é permanente, mesmo após os Sacramentos. Além disso, em muito difere a celebração do Sacramento do Crisma em relação ao Brasil. As famílias chegam na comunidade em que será realizada a celebração no dia anterior. No período da tarde é realizado o controle, conferência dos documentos pessoais e sacramentais, a confissão e uma oração da noite juntos. As famílias permanecem no pátio da comunidade e montam suas "cozinhas", com panela de barro. Praticamente para todos, a mandioca, o peixe ou frango compõem as refeições. Assim a janta, o café da manhã e o almoço do dia do Crisma é feito no calor do fogo, em comunhão com a família. Este fogo também aquece o sono da noite.
Durante a noite, principalmente os jovens, cantam e dançam salmos com o acompanhamento dos tambores. E isto se estende até a madrugada. Na última comunidade a ser realizado o Crisma, em 27 de julho, os cânticos pararam somente quando o galo cantou e teve um grito de "uhuuul" para comemorar a noite em claro, à luz das estrelas, celebrando este dia.
Na manha do Crisma, todos se preparam para receber o bispo e a equipe missionária. As pessoas formam um corredor e enquanto cantam cânticos de acolhida, os recém chegados cumprimentam a cada um pela mão. A celebração acontece embaixo de uma grande árvore, que possa abrigar a todos.
Após o sacramento do Crisma, em todas as celebrações, Dom Ernesto, bispo auxiliar da Arquidiocese de Nampula, motivou para que a comunidade, de pé, cantasse, animadamente, um cântico de louvor para agradecer a Deus por ter enviado seu Espírito Santo.
No final da celebração, após o momento de ação de graças, acontece uma catequese feita pelo bispo. Dom Ernesto refletiu sobre temas como paternidade responsável, vida cristã e ainda sobre a II Semana de Fé e Responsabilidade Social, proposta pela Igreja de Moçambique, que tinha como tema: amar, salvar e cuidar nossas crianças. Com muita sabedoria e clareza, Dom Ernesto falava como Jesus: contando histórias e aproximando-se da vida e da realidade do povo.
Foram momentos de aprendizado, testemunho e presença fraterna. Gratidão a Deus é a melhor forma de expressar o sentimento da semana."
Aqui a catequese é permanente, mesmo após os Sacramentos. Além disso, em muito difere a celebração do Sacramento do Crisma em relação ao Brasil. As famílias chegam na comunidade em que será realizada a celebração no dia anterior. No período da tarde é realizado o controle, conferência dos documentos pessoais e sacramentais, a confissão e uma oração da noite juntos. As famílias permanecem no pátio da comunidade e montam suas "cozinhas", com panela de barro. Praticamente para todos, a mandioca, o peixe ou frango compõem as refeições. Assim a janta, o café da manhã e o almoço do dia do Crisma é feito no calor do fogo, em comunhão com a família. Este fogo também aquece o sono da noite.
Durante a noite, principalmente os jovens, cantam e dançam salmos com o acompanhamento dos tambores. E isto se estende até a madrugada. Na última comunidade a ser realizado o Crisma, em 27 de julho, os cânticos pararam somente quando o galo cantou e teve um grito de "uhuuul" para comemorar a noite em claro, à luz das estrelas, celebrando este dia.
Na manha do Crisma, todos se preparam para receber o bispo e a equipe missionária. As pessoas formam um corredor e enquanto cantam cânticos de acolhida, os recém chegados cumprimentam a cada um pela mão. A celebração acontece embaixo de uma grande árvore, que possa abrigar a todos.
Após o sacramento do Crisma, em todas as celebrações, Dom Ernesto, bispo auxiliar da Arquidiocese de Nampula, motivou para que a comunidade, de pé, cantasse, animadamente, um cântico de louvor para agradecer a Deus por ter enviado seu Espírito Santo.
No final da celebração, após o momento de ação de graças, acontece uma catequese feita pelo bispo. Dom Ernesto refletiu sobre temas como paternidade responsável, vida cristã e ainda sobre a II Semana de Fé e Responsabilidade Social, proposta pela Igreja de Moçambique, que tinha como tema: amar, salvar e cuidar nossas crianças. Com muita sabedoria e clareza, Dom Ernesto falava como Jesus: contando histórias e aproximando-se da vida e da realidade do povo.
Foram momentos de aprendizado, testemunho e presença fraterna. Gratidão a Deus é a melhor forma de expressar o sentimento da semana."
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