Palavra do Bispo: São Joaquim e Santa Ana, pais da Virgem Maria
08.07.2020 - 17:09:49
No dia 30 de dezembro de 2019, o Vaticano divulgou todas as intenções de oração do Papa Francisco para o ano de 2020. Qual é a razão deste gesto do Papa? Segundo o sacerdote jesuíta Frédéric Fornos, diretor da Rede de Apostolado da Oração do Papa, somos todos solicitados a rezar pelas necessidades das pessoas, das famílias e de toda a humanidade. Neste mês de julho de 2020, a intenção é a seguinte: “Rezemos para que as famílias de hoje sejam acompanhadas com amor, respeito e conselho”.
No dia 26 de julho celebramos a memória de um casal muito expressivo para a fé cristã: Joaquim e Ana. São os pais de Maria, mãe de Jesus. Mais do que expressivo, trata-se de um casal exemplar que colocou o foco de suas vidas na plena obediência às determinações do Senhor que, por meio deles, deu continuidade ao seu plano salvífico.
Mas o que significa, na atualidade de nossos dias, lembrar e reverenciar São Joaquim e Santa Ana, pais de Maria? É colocar a nossa vida pessoal, nossa vida familiar, nossa vida social, econômica, política, cultural sob a proteção daqueles que tão bem, que com tanto esmero, cuidaram e educaram de modo ímpar da sua filha Maria, de modo que esta pode dizer: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38). E graças ao sim de Maria, ressoam em nossos ouvidos as palavras de Jesus: “Felizes são vossos olhos, porque veem, e vossos ouvidos porque ouvem! Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que estais vendo e não viram; desejaram ouvir o que estais ouvindo, e não ouviram” (Mt 13,16-17). Tal texto refere-se a Jesus Cristo, que é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Joaquim é S. Joaquim, Ana é Sant’Ana e Maria é Santa Maria porque existiu Jesus Cristo, o Senhor, o Filho de Deus. Se Jesus Cristo não tivesse existido, Joaquim, Ana e Maria poderiam até ser lembrados nos livros de história como boas pessoas e nada mais. Será que com tal afirmação não se diminui o valor destas pessoas? Exatamente o contrário, estamos exaltando Joaquim e Ana porque foram fiéis ao projeto que Deus tinha a seu respeito: educar com perfeição a mãe do seu filho, Jesus Cristo.
A existência da família é um dom de Deus. É um gesto de amor de Deus ter uma família, viver em família. Só depende de nós aproveitarmos e bem deste presente de Deus. A família é santuário de vida porque nela se gera, se cultiva, se protege, se ama a vida. Só há lugar para a vida. Eu conclamo as nossas famílias a tomar consciência da sua responsabilidade: respeitar a vida nascente e criar um ambiente de amor, concórdia e perdão entre os casais e entre os pais e filhos.
Recordo que os pais são os primeiros educadores da fé dos seus filhos; em outras palavras, lembro que a família, para ser feliz, precisa adequar a sua vida de acordo com o projeto de Deus. Qual é? Que as famílias se tornem verdadeiras “Igrejas domésticas”, a saber, que Deus esteja presente em cada lar e haja perfeita harmonia entre os casais, entre os pais, filhos e irmãos. A família é Igreja doméstica porque nela se vive a fé, sustentada pela oração e pela escuta da Palavra. Em um lugar assim, educa-se o homem, a mulher e os filhos para a vida em sociedade.
Ao recordar São Joaquim e Sant´Ana lembramos dos nossos queridos avós. Vovôs e vovós: sejam verdadeiras corujas de seus netos também no campo da fé. Ensinem aos seus netinhos que a presença de Jesus em suas vidas é o que de melhor lhes pode acontecer. Quando crescerem, os netos lembrar-se-ão com grande carinho de seus avós porque estes deram a maior de suas riquezas: ensinaram a amar Jesus Cristo!
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No dia 30 de dezembro de 2019, o Vaticano divulgou todas as intenções de oração do Papa Francisco para o ano de 2020. Qual é a razão deste gesto do Papa? Segundo o sacerdote jesuíta Frédéric Fornos, diretor da Rede de Apostolado da Oração do Papa, somos todos solicitados a rezar pelas necessidades das pessoas, das famílias e de toda a humanidade. Neste mês de julho de 2020, a intenção é a seguinte: “Rezemos para que as famílias de hoje sejam acompanhadas com amor, respeito e conselho”.
No dia 26 de julho celebramos a memória de um casal muito expressivo para a fé cristã: Joaquim e Ana. São os pais de Maria, mãe de Jesus. Mais do que expressivo, trata-se de um casal exemplar que colocou o foco de suas vidas na plena obediência às determinações do Senhor que, por meio deles, deu continuidade ao seu plano salvífico.
Mas o que significa, na atualidade de nossos dias, lembrar e reverenciar São Joaquim e Santa Ana, pais de Maria? É colocar a nossa vida pessoal, nossa vida familiar, nossa vida social, econômica, política, cultural sob a proteção daqueles que tão bem, que com tanto esmero, cuidaram e educaram de modo ímpar da sua filha Maria, de modo que esta pode dizer: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38). E graças ao sim de Maria, ressoam em nossos ouvidos as palavras de Jesus: “Felizes são vossos olhos, porque veem, e vossos ouvidos porque ouvem! Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que estais vendo e não viram; desejaram ouvir o que estais ouvindo, e não ouviram” (Mt 13,16-17). Tal texto refere-se a Jesus Cristo, que é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Joaquim é S. Joaquim, Ana é Sant’Ana e Maria é Santa Maria porque existiu Jesus Cristo, o Senhor, o Filho de Deus. Se Jesus Cristo não tivesse existido, Joaquim, Ana e Maria poderiam até ser lembrados nos livros de história como boas pessoas e nada mais. Será que com tal afirmação não se diminui o valor destas pessoas? Exatamente o contrário, estamos exaltando Joaquim e Ana porque foram fiéis ao projeto que Deus tinha a seu respeito: educar com perfeição a mãe do seu filho, Jesus Cristo.
A existência da família é um dom de Deus. É um gesto de amor de Deus ter uma família, viver em família. Só depende de nós aproveitarmos e bem deste presente de Deus. A família é santuário de vida porque nela se gera, se cultiva, se protege, se ama a vida. Só há lugar para a vida. Eu conclamo as nossas famílias a tomar consciência da sua responsabilidade: respeitar a vida nascente e criar um ambiente de amor, concórdia e perdão entre os casais e entre os pais e filhos.
Recordo que os pais são os primeiros educadores da fé dos seus filhos; em outras palavras, lembro que a família, para ser feliz, precisa adequar a sua vida de acordo com o projeto de Deus. Qual é? Que as famílias se tornem verdadeiras “Igrejas domésticas”, a saber, que Deus esteja presente em cada lar e haja perfeita harmonia entre os casais, entre os pais, filhos e irmãos. A família é Igreja doméstica porque nela se vive a fé, sustentada pela oração e pela escuta da Palavra. Em um lugar assim, educa-se o homem, a mulher e os filhos para a vida em sociedade.
Ao recordar São Joaquim e Sant´Ana lembramos dos nossos queridos avós. Vovôs e vovós: sejam verdadeiras corujas de seus netos também no campo da fé. Ensinem aos seus netinhos que a presença de Jesus em suas vidas é o que de melhor lhes pode acontecer. Quando crescerem, os netos lembrar-se-ão com grande carinho de seus avós porque estes deram a maior de suas riquezas: ensinaram a amar Jesus Cristo!
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Fonte Dom Francisco Carlos Bach