MATRIZ
Santuário Nossa Senhora Aparecida | Centro
Pároco:

Ludgero Mafra


Vigário Paroquial:

João Brolini

José Vicente Omena


Diácono:

Dorvalino Alves da Silva


Endereço
Avenida Coronel José Severiano Maia, 998
Mafra/SC - Centro


Contato
(47) 3642-1525
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Comunidades
Notícias da Paróquia
 
Santuário Nossa Senhora Aparecida | Centro
A Paróquia
A atual Comunidade do Santuário Nossa Senhora Aparecida, nasceu para suprir uma necessidade do povo mafrense. A cidade crescia e com objetivo de trazer a Igreja mais próxima do povo, o vigário da atual paróquia São José, na época padre José Damek, convocou uma Assembléia Geral no dia 30 de janeiro de 1962 na residência do Sr. Gustavo Rubin, onde foi formada a primeira diretoria, com o objetivo de escolher e adquirir um terreno para construir uma nova comunidade.

Com a comissão formada, os membros da mesma saem de casa em casa angariando recursos junto às famílias da comunidade e conseguem adquirir um terreno em frente ao Hospital de Mafra. Feita a terraplanagem para a futura construção, a comunidade escolhe seu padroeiro: São Vicente de Paulo. Mais tarde, no dia 16 de agosto de 1962, a Comunidade recebe uma nova Padroeira: Nossa Senhora Aparecida. Em 16 de setembro de 1962, foi realizada a primeira festa com o objetivo de angariar fundos para a construção da comunidade. No dia 17 de março de 1963, o padre José Damek celebrou uma missa campal e meses depois foi iniciada a construção de uma pequena Igreja de madeira.
Em 18 de outubro de 1964 foi abençoada a pedra fundamental do Salão Paroquial. Em maio de 1965, foram realizadas as missões populares na nova comunidade. No dia 18 de julho do mesmo ano, é feita a entronização da Imagem de Nossa Senhora Aparecida na comunidade e no dia 12 de setembro de 1965, pela primeira vez foi realizada a celebração de primeira Eucaristia na comunidade. Logo mais tarde, em janeiro de 1968, foi fundado o movimento do Apostolado da Oração, com a aprovação de Dom Gregório Warmeling, Bispo Diocesano na época.

Mafra continuou crescendo e junto, cresce a comunidade Nossa Senhora Aparecida. Surge a necessidade e vontade dos moradores de ver a comunidade elevada à categoria de Paróquia. Em novembro de 1970, em reunião com a comissão, juntamente com Dom Gregório e o padre Izidoro Kosinski, comunicaram a decisão de elevar a comunidade à categoria de Paróquia. O primeiro passo a ser dado, seria a construção da futura casa paroquial. Em dezembro de 1971 foi iniciada a construção da casa paroquial e um ano mais tarde a obra estava concluída.

No dia 22 de outubro de 1972, Dom Gregório, por decreto eleva a comunidade de Nossa Senhora Aparecida à categoria de Paróquia. No dia 29 do mesmo mês e ano foi instalada a nova Paróquia e toma posse o primeiro pároco: Pe. Irineu Lückmann. Com o objetivo de despertar a fé e a devoção à padroeira, no dia 12 de janeiro de 1973, foi criada a missa da Corrente sem Fim, celebrada na intenção dos benfeitores do Santuário. A partir desta data, todo dia 12 do mês, é celebrada missa em louvor a Virgem Maria.

Em setembro de 1973, foi fechado o contrato com a construtora Arstec Ltda. para a construção da nova Igreja, o atual Santuário. Em 14 de outubro foi introduzida a pedra fundamental da construção do atual Santuário e em 12 de outubro de 1975, foi celebrada a primeira missa. Mais tarde, em 15 de fevereiro de 1976 foi inaugurado o centro Bom Pastor, destinado às salas de catequese. Em 18 de junho de 1977, foi celebrada a última missa no salão Paroquial e no dia 19 de julho de 1977, às 09:00h, Dom Gregório preside juntamente com padres da Congregação Vicentina e o pároco a primeira missa no Santuário entronizando a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Neste dia foi inaugurado o sistema de som e as celebrações passam definitivamente para o novo Santuário.
Depois de concluída a construção, no dia 14 de outubro o Santuário foi solenemente inaugurado. Hoje, a Paróquia e Santuário Nossa Senhora Aparecida têm 37 anos de história e de trabalho evangelizador. São 17 comunidades que formam a Paróquia. Recentemente foi construído um oratório, o qual se destaca no contexto do turismo religioso do município de Mafra.
O Padroeiro
O Padroeiro
A Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi encontrada no rio Paraíba na segunda quinzena de outubro de 1717, é de terracota, isto é, argila que, depois de modelada, é cozida em forno apropriado, medindo 40 centímetros de altura. Hipoteticamente, ela teria, originalmente, uma policromia, como era costume na época, mas não há documentos que comprovem. Quando foi pescada, o corpo estava separado da cabeça e, muito provavelmente, sem a policromia original, devido aos anos em que esteve mergulhada nas águas e no lodo do rio.

A cor acanelada com que, hoje, é conhecida ,deve-se ao fato de ter sido exposta, durante anos, ao picumã das chamas das velas e dos candeeiros. Seu estilo é seiscentista, como atestam alguns especialistas que a estudaram.

Entre os que confirmam ser a Imagem do Século XVII estão o Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro Neto, os monges beneditinos do mosteiro de São Salvador, na Bahia, Dom Clemente da Silva Nigra e Dom Paulo Lachenmayer. Finalmente, em 1978, após o atentado que a reduzira em quase duzentos fragmentos, foi encaminhada ao Prof. Pietro Maria Bardi – na época diretor do Museu de Arte de São Paulo – que a examinou, juntamente com o Dr. João Marinho, colecionador de imagens brasileiras.


Foi totalmente reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Ainda conforme estudos dos peritos mencionados, a Imagem foi moldada com argila paulista, da região de Santana do Parnaíba, situada na Grande São Paulo. O mais difícil foi determinar o autor da pequena imagem, pois não está assinada ou datada. Assim, após um estudo comparativo, os peritos chegaram à conclusão de que se tratava de um escultor, discípulo do monge beneditino Frei Agostinho da Piedade, e também seu colega de Ordem, Frei Agostinho de Jesus. Caracterizam seu estilo: forma sorridente dos lábios, queixo encastoado, tendo, no centro, uma covinha; penteado, flores em relevo, nos cabelos, broche de três pérolas na testa e porte empinado para trás.

Todos estes detalhes se encontram na Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, e, por isso, concluíram os peritos, Dom Clemenente da Silva Nigra e Dom Paulo Lachenmayer, que a Imagem foi esculpida pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus.

Coroa e Manto

A partir de 8 de setembro de 1904, quando foi coroada, a imagem passou a usar, oficialmente, a coroa ofertada pela Princesa Isabel, em 1884, bem como o manto azul-marinho.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D.Pedro de Almeida e Portugal , Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto - MG.

Convocado pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram a procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu. João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores. Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante a imagem.

A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo tornou-se pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava, e, em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha). No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas. A 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor.

Vinte anos depois, a 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. E, em 1929, nossa Senhora foi proclamada RAINHA DO BRASIL E SUA PADROEIRA OFICIAL, por determinação do Papa Pio XI. Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessário a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início em 11 de Novembro de 1955 a construção de uma outra igreja, atual Basílica Nova.

Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida:Santuário Nacional; "maior Santuário Mariano do mundo". O Padre Francisco da Silveira, que escreveu a crônica de uma Missão realizada em Aparecida em 1748, qualificou a imagem da Virgem Aparecida como “famosa pelos muitos milagres realizados”. E acrescentava que numerosos eram os peregrinos que vinham de longas distâncias para agradecer os favores recebidos. Mencionamos aqui três grandes prodígios ocorridos por intercessão de Nossa Senhora Aparecida.

O primeiro prodígio, sem dúvida alguma, foi a pesca abundante que se seguiu ao encontro da imagem. Não há outras referências sobre o fato a não ser aquela da narrativa do achado da imagem: “E, continuando a pescaria, não tendo até então pego peixe algum, dali por diante foi tão abundante a pesca, que receosos de naufragarem pelo muito peixe que tinham nas canoas, os pescadores se retiraram as suas casas, admirados com o que ocorrera.” Entretanto, o mais simbólico e rico de significativo, sem dúvida, foi o milagre das velas pela sua íntima relação com a fé. Aconteceu no primitivo oratório do Itaguaçu, quando o povo se encontrava em oração diante da imagem.

Numa noite, durante a reza do terço, as velas apagaram-se repentinamente e sem motivo, pois não ventava na ocasião. Houve espanto entre os devotos e, quando Silvana da Rocha procurou acendê-las novamente, elas se acenderam por si, prodigiosamente. Significativo também é o prodígio das correntes que se soltaram das mãos de um escravo, quando este implorava a proteção da Senhora Aparecida. Existem muitas versões orais sobre o fato. Algumas são ricas em pormenores. O primeiro a mencioná-lo por escrito foi o Padre Claro Francisco de Vasconcelos, em 1828.

A pesca milagrosa

A Câmara Administrativa de Guaratinguetá decidiu e pronto. A época não era favorável à pescaria mas os pescadores que se virassem. O Conde tinha que provar do peixe do rio Paraíba. E a convocação foi lida em toda a redondeza. João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso, moradores de Itaguaçu, pegaram seus barcos, suas redes e se lançaram na difícil tarefa. Remaram a noite toda sem nada pescar. No Porto de Itaguaçu, lançaram mais uma vez as redes. João Alves sentiu que a sua rede pesava. Serão peixes? Puxou-a. Não. Não eram peixes. Era o corpo de uma imagem. Mas ... e a cabeça, onde estava? Guardou o achado no fundo do barco. Continuaram tentando achar peixes. De repente, na rede do mesmo pescador, uma cabeça enegrecida de imagem. João Alves pegou o corpo do fundo do barco e aproximou-o da cabeça. Justinhos. Aquilo só podia ser milagre. Benzeram-se e enrolaram os pedaços num pano. Continuaram a pescaria. Agora os peixes sabiam direitinho o endereço de suas redes. E foram tantos que temeram pela fragilidade dos barcos...

O milagre das velas

Depois que chegaram da pescaria onde encontraram a Senhora, Felipe Pedroso levou a imagem para sua casa conservando-a durante 5 anos. Quando de sua mudança para o bairro da Ponte Alta deu a imagem a seu filho Athanásio Pedroso que morava no Porto de Itaguaçu bem perto de onde seu pai Felipe Pedroso, João Alves e Domingos Garcia haviam encontrado a imagem. Athanásio fez um altar de madeira e colocou a Imagem Milagrosa da Senhora Aparecida. Aos sábados seus vizinhos se reuniam para rezar um terço em sua devoção. Em certa ocasião, ao rezar o terço, 2 velas se apagaram no altar de Nossa Senhora, o que era muito estranho, pois aquela noite estava muito calma e não havia motivo para o acontecimento. Silvana da Rocha, que no dia acompanhava o terço, quiz acender as velas, porém, as mesmas se acenderam sem que ninguém as tocasse, como um perfeito milagre. Desta data em diante a Imagem Milagrosa de Nossa Senhora Aparecida deixou de pertencer à família de Felipe Pedroso para ficar pertencendo a todos nós, devotos da Santa Milagrosa.
 
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