Conheça 7 tradições da Igreja Católica na Semana Santa
Veja alguns costumes dos dias que antecedem a Páscoa do Senhor
03.04.2023 - 11:50:27
De Domingo de Ramos ao Domingo de Páscoa, fiéis católicos vivenciam momentos que relembram o sofrimento, morte e ressurreição de Jesus. Durante estes dias, são muitas as tradições que fazem parte da fé cristã.
Mas antes de falarmos de 7 tradições, você sabe o que é a Semana Santa?
A Semana Santa é o momento central da liturgia católica romana e é a semana mais importante do ano litúrgico, quando se celebram de modo especial os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
7 tradições da Igreja Católica na Semana Santa
Domingo de Ramos: Esta liturgia dá início a Semana Santa. A procissão com os ramos e os louvores dos fiéis relembram a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando foi aclamado pelos Judeus.
Durante as procissões, ao afirmarem “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38; Mt 21, 9), os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.
Cobrir imagens sacras nas igrejas: Este é um costume muito antigo e remonta ao século sete. Esta tradição facultativa indica um luto antecipado pela morte do Senhor. Muitas paróquias cobrem as imagens com um tecido roxo após a Missa do 5º Domingo da Quaresma. O crucifixo é descoberto na sexta-feira da paixão, na adoração da Santa Cruz, e os santos na Vigília Pascal. Trata-se de um ato exterior, mas que busca estimular um ato interior.
Quando se cobre as imagens, a igreja nos ensina que estamos vivendo em um tempo diferente. Além das imagens também tira se as flores, silencia um pouco os instrumentos, suprime o aleluia, não se canta o glória, e as celebrações são mais sóbrias, convidando as pessoas a também cobrirem-se espiritualmente, para que possam fazer um exame de consciência.
Missa dos Santos Óleos: A Missa dos Santos Óleos é uma celebração em que o bispo abençoa o óleo dos catecúmenos, dos enfermos e consagra o óleo do Santo Crisma. Após a Missa, os padres levam uma porção dos óleos para suas paróquias e comunidades.
Na Diocese de Joinville esta celebração acontece na quarta-feira, antes do início do Tríduo Pascal.
A unção com os óleos bentos vem do Antigo Testamento que era utilizada para consagrar os reis, sacerdotes e profetas. Para os cristãos, o sentido dos óleos é que também nós participamos do sacerdócio de Cristo, e somos com Ele mortos, sepultados e ressuscitados. Por isso essa liturgia se insere antes do Tríduo Pascal, momento específico que irá celebrar estes mistérios.
Quinta-feira Santa: Neste dia, acontece a Missa de Lava Pés. O ato de lavar os pés relembra o gesto de Cristo ao lavar os pés dos apóstolos. Também faz-se memória à Última Ceia, quando a Eucaristia foi instituída por Jesus.
Ainda na quinta-feira, o altar é despido para tirar da igreja todas as manifestações de alegria e de festa, como manifestação de um grande e respeitoso silêncio pela Paixão e Morte de Jesus.
Tríduo Pascal: O Tríduo Pascal são os três dias que antecedem a Páscoa do Senhor. Este período começa na Quinta-feira Santa e durante esses dias a Igreja faz memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.
Sexta-feira Santa: O silêncio, o jejum e a oração fazem parte deste dia, como forma de respeito diante a morte do Senhor. Às 15h horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrado a Paixão do Senhor, que contém liturgia da Palavra, adoração da Cruz e comunhão eucarística.
Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade.
Vigília Pascal: Esta celebração acontece no Sábado Santo, dia em que se vai anunciar a ressurreição de Cristo; sua vitória sobre a morte. São cinco os elementos que compõem a liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia eucarística.
Neste dia, também, volta-se a cantar Glória e o Aleluia, que não faziam parte da liturgia desde o início das quaresma. A liturgia da Palavra é riquíssima e possui nove leituras: sete do antigo testamento e duas do novo testamento.
De Domingo de Ramos ao Domingo de Páscoa, fiéis católicos vivenciam momentos que relembram o sofrimento, morte e ressurreição de Jesus. Durante estes dias, são muitas as tradições que fazem parte da fé cristã.
Mas antes de falarmos de 7 tradições, você sabe o que é a Semana Santa?
A Semana Santa é o momento central da liturgia católica romana e é a semana mais importante do ano litúrgico, quando se celebram de modo especial os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
7 tradições da Igreja Católica na Semana Santa
Domingo de Ramos: Esta liturgia dá início a Semana Santa. A procissão com os ramos e os louvores dos fiéis relembram a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando foi aclamado pelos Judeus.
Durante as procissões, ao afirmarem “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38; Mt 21, 9), os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.
Cobrir imagens sacras nas igrejas: Este é um costume muito antigo e remonta ao século sete. Esta tradição facultativa indica um luto antecipado pela morte do Senhor. Muitas paróquias cobrem as imagens com um tecido roxo após a Missa do 5º Domingo da Quaresma. O crucifixo é descoberto na sexta-feira da paixão, na adoração da Santa Cruz, e os santos na Vigília Pascal. Trata-se de um ato exterior, mas que busca estimular um ato interior.
Quando se cobre as imagens, a igreja nos ensina que estamos vivendo em um tempo diferente. Além das imagens também tira se as flores, silencia um pouco os instrumentos, suprime o aleluia, não se canta o glória, e as celebrações são mais sóbrias, convidando as pessoas a também cobrirem-se espiritualmente, para que possam fazer um exame de consciência.
Missa dos Santos Óleos: A Missa dos Santos Óleos é uma celebração em que o bispo abençoa o óleo dos catecúmenos, dos enfermos e consagra o óleo do Santo Crisma. Após a Missa, os padres levam uma porção dos óleos para suas paróquias e comunidades.
Na Diocese de Joinville esta celebração acontece na quarta-feira, antes do início do Tríduo Pascal.
A unção com os óleos bentos vem do Antigo Testamento que era utilizada para consagrar os reis, sacerdotes e profetas. Para os cristãos, o sentido dos óleos é que também nós participamos do sacerdócio de Cristo, e somos com Ele mortos, sepultados e ressuscitados. Por isso essa liturgia se insere antes do Tríduo Pascal, momento específico que irá celebrar estes mistérios.
Quinta-feira Santa: Neste dia, acontece a Missa de Lava Pés. O ato de lavar os pés relembra o gesto de Cristo ao lavar os pés dos apóstolos. Também faz-se memória à Última Ceia, quando a Eucaristia foi instituída por Jesus.
Ainda na quinta-feira, o altar é despido para tirar da igreja todas as manifestações de alegria e de festa, como manifestação de um grande e respeitoso silêncio pela Paixão e Morte de Jesus.
Tríduo Pascal: O Tríduo Pascal são os três dias que antecedem a Páscoa do Senhor. Este período começa na Quinta-feira Santa e durante esses dias a Igreja faz memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.
Sexta-feira Santa: O silêncio, o jejum e a oração fazem parte deste dia, como forma de respeito diante a morte do Senhor. Às 15h horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrado a Paixão do Senhor, que contém liturgia da Palavra, adoração da Cruz e comunhão eucarística.
Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade.
Vigília Pascal: Esta celebração acontece no Sábado Santo, dia em que se vai anunciar a ressurreição de Cristo; sua vitória sobre a morte. São cinco os elementos que compõem a liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia eucarística.
Neste dia, também, volta-se a cantar Glória e o Aleluia, que não faziam parte da liturgia desde o início das quaresma. A liturgia da Palavra é riquíssima e possui nove leituras: sete do antigo testamento e duas do novo testamento.
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Fonte Assessoria de Comunicação