Mês vocacional: Vocação Sacerdotal
Gabriel Valentim é seminarista e é um dos jovens que testemunham a vocação
04.08.2021 - 08:06:29
Gabriel Valentim tem 25 anos e está no Seminário Nossa Senhora de Guadalupe, em Florianópolis. Ele é natural de Joinville e a vontade de seguir na vocação sacerdotal surgiu ainda quando criança, indo para a igreja, servindo como coroinha e animando o Grupo Bíblico de Reflexão. Foram nestes momentos que Deus o cativou.
Primeiros passos
Inicialmente, por um desejo infantil de ser padre, sem saber o que de fato tudo isso era, mas porque gostava de ir à igreja, era coroinha, animador dos GBRs. Foi neste meio que Deus foi me cativando, e Ele se usa de meios para nos “prender”. Comigo foi através da Liturgia. Ainda criança era apaixonado pela missa, pela liturgia, gostava muito de servir como coroinha e, depois, como acólito. Também nos GBRs, pelo contato com a Sagrada Escritura, Deus foi colocando no meu coração o desejo de ser mais íntimo Dele, mas eu não sabia como. Achava bonita a missão do sacerdote, achava incrível poder presidir a Eucaristia, e isso me cativava muito. Até que apareceu a oportunidade de conhecer o seminário, primeiro dos Legionários de Cristo, depois da diocese. Com 11 anos fiz meu primeiro estágio e com 13 ingressei no primeiro ano do Seminário Menor em Joinville.
Eu quis seguir a vocação sacerdotal primeiro por me reconhecer amado por Deus e, por isso, chamado. E me encontrei na condição de alguém que precisa responder, não a qualquer chamado, mas ao chamado de uma vida inteira.
Entrei no seminário muito imaturo e mal sabia o que era a vida de padre. Conhecia aquilo que eu via na paróquia, ou seja, rezar missa, atender ao povo, e isso já era o suficiente. Quando entrei no seminário vi que para chegar a isso precisava passar por muita coisa, não só para ter conhecimento, mas principalmente para ter humanidade para atender ao povo de Deus. No começo é complicado perceber isso com tantas atividades do colégio, afazeres da casa etc. Mas, conforme os anos vão passando, aprendemos que o importante não é o quando ser padre, mas o como, e mais: o processo até chegar lá.
Desafios sempre aparecem
Não é fácil, até porque, se fosse fácil, as nossas casas de formação estariam cheias, mas nem por isso é menos bela. A vida de seminário é maravilhosa justamente por causa dos desafios que nelas são encontrados, eles dinamizam a nossa vida e nos fazem ter consciência de que nunca estamos prontos, e que sempre precisamos aprender. Saber disso é um grande passo para a vida sacerdotal, porque o sacerdote não pode se contentar com o pouco, mas, por graça de Deus, sempre querer mais, não para si mesmo, mas para o povo que está servindo. Com isso, cumprir a missão de todo batizado que é honrar e servir a Deus através da nossa vida.
As dificuldades aparecem em todos os caminhos quando os fazemos com verdade de espírito. Quando entrei no seminário morria de medo do colégio particular em que estudavam os seminaristas menores, pois eu havia saído de um colégio público. Realmente, foi um grande desafio, mas foi possível pela graça de Deus. O que me sustentou, muitas vezes sem eu nem mesmo perceber, foi a Eucaristia. Hoje não tenho dúvidas disso! A vida de oração particular e as preces dos benfeitores são essenciais para um bom processo de formação e de configuração a Cristo.
Jovem, coragem!
Alguns acham que o sacerdócio é para algum tipo específico de pessoa, como se o rapaz já nascesse predestinado a ser padre, então ele precisa ter um jeito específico, falar de uma maneira específica, se vestir com um certo tipo de roupa. Não! A vocação é um chamado livre de Deus, e Ele chama aqueles que Ele quer, independente da história de vida, independente de como a pessoa se veste. Lógico que após o chamado há uma transformação interna que depois, aos poucos, vai transformando o externo. Outra grande dificuldade que pode fazer os jovens desacreditarem da vocação sacerdotal são os numerosos casos de padres que são desencontrados na vocação e acabam desonrando o ministério que receberam. Perde-se a credibilidade com isso.
Quando estudamos a história da arquitetura, por exemplo, não olhamos para os prédios que caíram, mas para aqueles que estão de pé há décadas. Por isso eu digo aos jovens: não olhem para estes, olhem para aqueles que deram certo. Olhem para os grandes padres do nosso tempo, grandes homens que deram e dão sua vida pela Igreja de Cristo, à qual eles também assumiram como esposa.
Digo que tenham coragem. A vocação sacerdotal é um grande tesouro que Deus coloca em nossos corações de argila. Como bom tesouro, precisa ser muito bem cuidado e preservado. Se você sente o chamado de Deus para a vida sacerdotal, não hesite, não deixe que as dúvidas, os medos tomem conta do seu coração, mas abrace o chamado de Deus como um dom, um grande presente que Ele dá àqueles que Ele quer, escolhe e chama. E se você assim o fizer, abrace-a com todas as forças, e não deixe que seu coração a troque por joias inferiores.
“O que me faz acordar e querer ser padre é a certeza de que, pelo ministério ordenado, poderei levar Jesus às outras pessoas. Isso já é o suficiente!”
Muitos me apoiaram e me apoiam, principalmente minha família e amigos. Minha comunidade sempre me motivou muito, sempre reza por mim. Mas tiveram aqueles que disseram ser loucura, tão novo sair de casa e ir para um lugar tão austero, aparentemente. Na escola muitos colegas me questionavam se realmente era isso que eu queria, diziam para eu abandonar e seguir “a minha vida normal”. Mas Deus sempre foi mais forte que tudo isso.
Para este mês vocacional, a Assessoria de Comunicação e o Serviço de Animação Vocacional da Diocese de Joinville prepararam uma série de conteúdos sobre as vocações. Assista ao primeiro vídeo:
Se sentiu inspirado pelo testemunho do Gabriel? A vocação é um dom recebido de Deus, escolhido de forma particular para cada um. Pelo mesmo Espírito que ungiu Cristo e o enviou em missão (Lc 4,18), o bom Deus quer despertar em você o chamado vocacional. Coloque-se amorosamente em modo de quietude e escuta para discernir e, finalmente, viver a sua vocação na mais plena graça e alegria! ✨
Primeiros passos
Inicialmente, por um desejo infantil de ser padre, sem saber o que de fato tudo isso era, mas porque gostava de ir à igreja, era coroinha, animador dos GBRs. Foi neste meio que Deus foi me cativando, e Ele se usa de meios para nos “prender”. Comigo foi através da Liturgia. Ainda criança era apaixonado pela missa, pela liturgia, gostava muito de servir como coroinha e, depois, como acólito. Também nos GBRs, pelo contato com a Sagrada Escritura, Deus foi colocando no meu coração o desejo de ser mais íntimo Dele, mas eu não sabia como. Achava bonita a missão do sacerdote, achava incrível poder presidir a Eucaristia, e isso me cativava muito. Até que apareceu a oportunidade de conhecer o seminário, primeiro dos Legionários de Cristo, depois da diocese. Com 11 anos fiz meu primeiro estágio e com 13 ingressei no primeiro ano do Seminário Menor em Joinville.
Desafios sempre aparecem
Não é fácil, até porque, se fosse fácil, as nossas casas de formação estariam cheias, mas nem por isso é menos bela. A vida de seminário é maravilhosa justamente por causa dos desafios que nelas são encontrados, eles dinamizam a nossa vida e nos fazem ter consciência de que nunca estamos prontos, e que sempre precisamos aprender. Saber disso é um grande passo para a vida sacerdotal, porque o sacerdote não pode se contentar com o pouco, mas, por graça de Deus, sempre querer mais, não para si mesmo, mas para o povo que está servindo. Com isso, cumprir a missão de todo batizado que é honrar e servir a Deus através da nossa vida.
Quando estudamos a história da arquitetura, por exemplo, não olhamos para os prédios que caíram, mas para aqueles que estão de pé há décadas. Por isso eu digo aos jovens: não olhem para estes, olhem para aqueles que deram certo. Olhem para os grandes padres do nosso tempo, grandes homens que deram e dão sua vida pela Igreja de Cristo, à qual eles também assumiram como esposa.
Digo que tenham coragem. A vocação sacerdotal é um grande tesouro que Deus coloca em nossos corações de argila. Como bom tesouro, precisa ser muito bem cuidado e preservado. Se você sente o chamado de Deus para a vida sacerdotal, não hesite, não deixe que as dúvidas, os medos tomem conta do seu coração, mas abrace o chamado de Deus como um dom, um grande presente que Ele dá àqueles que Ele quer, escolhe e chama. E se você assim o fizer, abrace-a com todas as forças, e não deixe que seu coração a troque por joias inferiores.
“O que me faz acordar e querer ser padre é a certeza de que, pelo ministério ordenado, poderei levar Jesus às outras pessoas. Isso já é o suficiente!”
Muitos me apoiaram e me apoiam, principalmente minha família e amigos. Minha comunidade sempre me motivou muito, sempre reza por mim. Mas tiveram aqueles que disseram ser loucura, tão novo sair de casa e ir para um lugar tão austero, aparentemente. Na escola muitos colegas me questionavam se realmente era isso que eu queria, diziam para eu abandonar e seguir “a minha vida normal”. Mas Deus sempre foi mais forte que tudo isso.
Se sentiu inspirado pelo testemunho do Gabriel? A vocação é um dom recebido de Deus, escolhido de forma particular para cada um. Pelo mesmo Espírito que ungiu Cristo e o enviou em missão (Lc 4,18), o bom Deus quer despertar em você o chamado vocacional. Coloque-se amorosamente em modo de quietude e escuta para discernir e, finalmente, viver a sua vocação na mais plena graça e alegria! ✨
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Fonte Assessoria de Comunicação